...ELE simplesmente segura minha alma...
V.R.

Ela entrou
Ameaças e maus dizeres
A voz carregada

-Você andou por todos os lugares
longe daqui

Agora eu não quero mais
O desejo esquece do desejado
O objeto chega tardiamente
Você me ergue as mãos
Eu já me ergo sem elas
Ta tarde
Vou dormir
Queria aprender a falar de você

V.R.

quanto tempo...
ah o tempo...
apaga..
revive...
apaga...
renasce
e
vive
vive
vive

V.R. (na espera)

amo muito....

se você quisesse
me permitisse
nada pela metade
inteiro é preciso
nada tive pra enfrentar
estava sozinha
fiquei só
só eu

e pra voltar?
serias somente meu?
inteiro?

na mala
lembranças eternas.
V.R.

..e numa fase de "canto da parede"... deixo as músicas expressarem por mim...
...a borboleta descansa.. outros voos virão. (V.R..........

...garota esperta... rs

Lenha - Zeca Baleiro
eu não sei dizer
o que quer dizer
o que vou dizer
eu amo você
mas não sei o que
isso quer dizer
eu não sei por que
eu teimo em dizer
que amo você
se eu não sei dizer
o que quer dizer
o que vou dizer
se eu digo pare
você não repare
no que possa parecer
se eu digo siga
o que quer que eu diga
você não vai entender
mas se eu digo venha
você traz a lenha
pro meu fogo acender


V.R.

Se nesse momento
eu pudesse te dizer algo
diria que te amo
mais até do que eu posso suportar
Diria que ao partir você me leva
E o que fica são lembranças
Sufocadas lembranças

V.R. 22:45

Nunca foi muito de romance
Disso ela já sabia
A aliança em cima da pia
tirou para lavar os pratos
Pensamentos longe, uma ausência de não sei o quê
O copo de vinho esquecido na mesa dava formigas
Vinho barato é assim mesmo
Telefone tocava para ninguém
Ela não estava mais ali
Um romancezinho barato passava na TV
Amordaquelesdematar mudou o canal
O arroz estava pegando
A porta abre
“. . não tire a aliança já te pedi, você perde tudo
e ela custou caro. Bebendo de novo? Bebe e só pensa
besteiras ..”
Nunca foi de romances disso ela já sabia
Mas pela segunda vez colocou a aliança
Em seu dedo e em seus braços ela adormeceu
Entorpecida pelo vinho
pelo recomeço

V.R.

Agora só dor
Um tapa
E eu desperto
Pegou em cheio
Muito inesperado
Uma voz insana me grita
Acordo atordoada
Tonta
Triste
Tudo

V.R.

Enfim SÓS

A vontade falou mais alto aos olhos do medo
Cores de lua de mel
E sem explicações fomos nós
Fugir da realidade
Verdades absolutas
Não fazem parte desse mundo mútuo

Uma madrugada estrelada só por dentro
Porque a chuva brindou pela madrugada

Como acordar de um sonho que se faz mais real
A cada piscar?
A dor então é camuflada
Na descida

V.R.

Se eu pudesse


“Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe uma paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...

Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...”


(Alberto Caeiro)


....as palavras dizem muito sobre o nada que as vezes sentimos.... (V.R.)

DE UM JEITO MEIO INDECISO VOCE APARECEU
ATE AGORA ME VÊM VONTADES
DE ENFRENTAR SEUS PENSAMENTOS
SEMPRE SOUBE QUE NO NÃO ENTENDER
O VIVER SE FAZ MELHOR
MAS VOCE TEIMA
E CÁ?
SEM MEIAS E INTEIRAS
ME APERTE EM SEUS BRAÇOS
E ESQUEÇA O MUNDO
EU SIMPLESMENTE QUERO
SENTIR O CHEIRO
DA SUA RESPIRAÇÃO
PARA NÓS O FUTURO NÃO EXISTE
EM PLANOS
O PRESENTE É ETERNO
E CERTO

V.R.

Sentimento que transborda
A razão invade sem pedir licença
A paixão também
Olhando pra você vejo um mar infinito
Tento em vão ver meu futuro...

A razão quando toma conta faz doer
Prefiro viver assim na ilusão
Na tentativa de enxergar

Olho pro mar lindo mar
Procuro respostas
Ele nada me deixa Ver
Mergulho então
Tento ficar parada La no fundo
Dos seus olhos

V.R.
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Lábios de mel (Cleunice Aparecida Cazalonga/ Edson Trindade)

Deixe que eu sinta teu corpo
Que eu beije teu corpo
Teus lábios de mel
Deixe que eu te abrace agora
Que a noite lá fora ficou pra depois

Venha ser a companheira esperada
Corpos juntos, mãos dadas
Preciso de você
E sinta lá de dentro a vontade
Meu olhar é verdade, eu quero só você

Deixe que eu te abrace
Te embale o sono
Meu corpo no teu
Deixe que eu te desperte
Sussurre baixinho teu nome
Pra depois dormir

Venha ser a amada amante te desejo
Quero me perder nos teus beijos
Quero hoje te amar
Venha ser a companheira esperada
Corpos juntos, mãos dadas, preciso de você

Sem comentários...(V.R)