terça-feira, 28 de novembro de 2006


Fechada para balanço

Totalmente centrada dentro de mim
Procurando melhoras que não sei se são possíveis
Por enquanto fiquem aí com as escritas velhas
Preciso mais do que nunca me surpreender
E precisa ser comigo mesma

Verena Ribeiro

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

..e o meu sexto sentido, que bichinho engraçado, pensa que me pregará peças novamente?
..agora me aquieto, em fim me aquieto.
..e o meu sentido é somente um, e é bem claro sem primeiras, segundas ou sextas intenções.
..não deixo mais a vida me levar, eu a levo e direitinho por sinal.
..pergunta a minha vó.

Verena Ribeiro

quinta-feira, 16 de novembro de 2006



Descubro em ti

Tudo aquilo que adivinhei

desde o primeiro momento..



Senti que já não cabias

Na redoma da condição estreita

do programado gineceu

e que o teu tempo da mudança

estava silenciosamente a chegar



Num segundo

cresces e partes

Quebras as tuas próprias fronteiras

Porque pressentes

A construção real dos desejos.

Na força da tua metamorfose


Poema: HM / Imagem: Edward Hopper
http://indexpoesis.blogs.sapo.pt/arquivo/526735.html

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Estava eu a fuçar esta internet, eis que me deparo com esta página de poesias.
Me fascino por tal beldade, mas não posso nem me apaixonar muito por esse(a) poeta, pois dele(a) somente tenho as iniciais HM, e eu não gosto de paixão pela metade.
Quem por acaso souber a sua procedência avise-me. Eu imploro. (V. Ribeiro)

terça-feira, 14 de novembro de 2006


......HOJE EU TÔ DE BOA!......

segunda-feira, 13 de novembro de 2006


E ele então tira o saco da minha mão, pois nele eu colocava meus pensamentos podres e tirava a atenção das palavras afiadas dele e também do seu olhar irônico.
Dizia que eu deixasse de ser besta e que nunca largasse ele, não respondi, ele pergunta mais uma vez e de novo, tira o isqueiro da minha mão e pergunta você ouviu? Eu digo sim, ouvi, então fale alguma coisa, sussurro um deixe de besteira menino, que eu tô é bem, mal sabendo ele que as noites são intensas e longas, sem aquele travesseiro imundo do meu lado e as costas sempre doloridas da vida, que eu o sinto cá dentro e bem forte e que de mim, ele não sai mais.

Verena Ribeiro

sexta-feira, 10 de novembro de 2006


Essa semana, numa dinâmica em sala de aula, perguntei aos meus alunos o que ficou do ano letivo. Obtive várias respostas, porém uma delas me doeu, muito.
Ele dizia assim:
“Gostei dos assuntos, dos professores, mas ainda bem que está acabando, pois, meus colegas não me respeitam”.

Não me respeitam!
Aquilo ficou gritando dentro de minha cabeça, eu o chamei e perguntei:
“Me explica isso Gui”
“Não respeitar é não dar atenção né?”
“Mais ou menos Gui”
“É sim, não respeitam, pois nem me olham”.

Fico cá comigo, desde ontem com a frase dele Não me respeitam! Não me respeitam! Não me respeitam!
Putz que queda!
Soube naquele momento, que desde pequenos somos egoístas e convenientes, e o pior de tudo ninguém saca nada!
Vivemos alheios a miséria humana.


Verena Ribeiro

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Novembro!
Para o fim do ano pouco
E dentro de mim as promessas já começam
Procuro não sentir saudades de nada
Somente olhar além do horizonte
E ter fé, muita fé em Deus

E por falar em “além do horizonte”
Lembro do Rei
Que somente dá o ar da graça no Natal
Data especial como ele
“Além do horizonte existe um lugar bonito e tranqüilo pra gente se amar” (R.C.)

Verena Ribeiro

Ps. Guardo em mim você.