sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Reencontro

Sim, ele está vindo depois de anos
E eu? Dor de barriga e medo, muito medo do que viria
Enfim chega ele


Olhar no olhar poucas vezes e duras vezes
A vida tratou de explicar por acontecimentos fortes, o que, não entendíamos
Fala da vida, da família, da atual, do atual e lá vamos nós fugindo dos motivos

Os anos e anos de convívio trazem paz e o “estar à vontade” supera
A tarde foi linda, o beijo conforto, a despedida pediu mais.

Verena Ribeiro

Obs: Não estou publicando os comentários galera...serão lidos no meu email ta? Pq? Ferias!
Amo vocês.

sábado, 23 de dezembro de 2006

FELIZ OLHAR NOVO!!!

“O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidadefosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura,chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de umadiscussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.2006 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal!
Às vezes se espera demais das pessoas.A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
2007 não vai ser diferente!
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?
Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria
!E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.
Ele passou na sua vida.
Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte.
Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3.
Ou mude de classe, transforme-o em colega.
Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: "CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE”.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso.
Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade,as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
2007 pode ser um anoespecial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos edermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2007 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou...Pode ser puro orgulho!Depende de você!
Depende de cada um!
Pode ser?
E que seja!!!”

"Autor Desconhecido"

E que venha 2207 iuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Fecho o ano com agradecimentos:
A Deus pela saúde, paz e força
As alegrias que plantaram gargalhadas inesquecíveis e vindas de dentro
As lágrimas que me fizeram ter mais cautela com a vida
As descobertas
Ao meu amor
As saudades do colo de mãe
Aos meus alunos por me ensinarem diariamente coisas lindas
A minha linda família
A minha nova linda família
Aos meus amigos, em especial Manu, por me melhorar sempre e esse ano então ein?


FELIZ NATAL MINHA GALERA! UM ANO NOVO DE MUITA SAÚDE, PAZ E AMOR NO CORAÇÃO!
REZEM PELO CRIADOR E ACIMA DE TUDO, AGRADEÇAM! SOMENTE AGRADEÇAM!

Verena Ribeiro

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006


E essa sua cara de cansaços e dores me tirava do sério como jamais havia alguém me tirado.
E eu sozinha a pensar canalhices descobri o peso que sua falta me traz.
Recolhi-me no além dos meus pensamentos e vi que sem você sou somente sorriso duro.
“Às vezes sinto não lhe dar a atenção que você merece, mas todo esse meu sacrifício é por você, porque você merece muito mais de mim”.
Fiquei muda e leve e o meu sorriso tão mole, mas tão mole que foi parar naqueles lábios que com poucas palavras me desmorona e me refaz.

Verena Ribeiro

terça-feira, 28 de novembro de 2006


Fechada para balanço

Totalmente centrada dentro de mim
Procurando melhoras que não sei se são possíveis
Por enquanto fiquem aí com as escritas velhas
Preciso mais do que nunca me surpreender
E precisa ser comigo mesma

Verena Ribeiro

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

..e o meu sexto sentido, que bichinho engraçado, pensa que me pregará peças novamente?
..agora me aquieto, em fim me aquieto.
..e o meu sentido é somente um, e é bem claro sem primeiras, segundas ou sextas intenções.
..não deixo mais a vida me levar, eu a levo e direitinho por sinal.
..pergunta a minha vó.

Verena Ribeiro

quinta-feira, 16 de novembro de 2006



Descubro em ti

Tudo aquilo que adivinhei

desde o primeiro momento..



Senti que já não cabias

Na redoma da condição estreita

do programado gineceu

e que o teu tempo da mudança

estava silenciosamente a chegar



Num segundo

cresces e partes

Quebras as tuas próprias fronteiras

Porque pressentes

A construção real dos desejos.

Na força da tua metamorfose


Poema: HM / Imagem: Edward Hopper
http://indexpoesis.blogs.sapo.pt/arquivo/526735.html

___________________________*__________________________________

Estava eu a fuçar esta internet, eis que me deparo com esta página de poesias.
Me fascino por tal beldade, mas não posso nem me apaixonar muito por esse(a) poeta, pois dele(a) somente tenho as iniciais HM, e eu não gosto de paixão pela metade.
Quem por acaso souber a sua procedência avise-me. Eu imploro. (V. Ribeiro)

terça-feira, 14 de novembro de 2006


......HOJE EU TÔ DE BOA!......

segunda-feira, 13 de novembro de 2006


E ele então tira o saco da minha mão, pois nele eu colocava meus pensamentos podres e tirava a atenção das palavras afiadas dele e também do seu olhar irônico.
Dizia que eu deixasse de ser besta e que nunca largasse ele, não respondi, ele pergunta mais uma vez e de novo, tira o isqueiro da minha mão e pergunta você ouviu? Eu digo sim, ouvi, então fale alguma coisa, sussurro um deixe de besteira menino, que eu tô é bem, mal sabendo ele que as noites são intensas e longas, sem aquele travesseiro imundo do meu lado e as costas sempre doloridas da vida, que eu o sinto cá dentro e bem forte e que de mim, ele não sai mais.

Verena Ribeiro

sexta-feira, 10 de novembro de 2006


Essa semana, numa dinâmica em sala de aula, perguntei aos meus alunos o que ficou do ano letivo. Obtive várias respostas, porém uma delas me doeu, muito.
Ele dizia assim:
“Gostei dos assuntos, dos professores, mas ainda bem que está acabando, pois, meus colegas não me respeitam”.

Não me respeitam!
Aquilo ficou gritando dentro de minha cabeça, eu o chamei e perguntei:
“Me explica isso Gui”
“Não respeitar é não dar atenção né?”
“Mais ou menos Gui”
“É sim, não respeitam, pois nem me olham”.

Fico cá comigo, desde ontem com a frase dele Não me respeitam! Não me respeitam! Não me respeitam!
Putz que queda!
Soube naquele momento, que desde pequenos somos egoístas e convenientes, e o pior de tudo ninguém saca nada!
Vivemos alheios a miséria humana.


Verena Ribeiro

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Novembro!
Para o fim do ano pouco
E dentro de mim as promessas já começam
Procuro não sentir saudades de nada
Somente olhar além do horizonte
E ter fé, muita fé em Deus

E por falar em “além do horizonte”
Lembro do Rei
Que somente dá o ar da graça no Natal
Data especial como ele
“Além do horizonte existe um lugar bonito e tranqüilo pra gente se amar” (R.C.)

Verena Ribeiro

Ps. Guardo em mim você.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006


É Isso Aí
Preparei uma roda de samba só pra ele
Mas se ele não sambar isso é problema dele
Entreguei um palpite seguro só pra ele
Mas se ele não jogar isso é problema dele
Isso é problema dele isso é problema dele
Isso é problema dele esse problema é só dele
Tô cansada de andar por ai curtindo o que não é
Preocupada em pintar uma jogada que da pé
Só que tem que eu to numa tão certa que ninguém me diz
Quem eu sou o que devo fazer o que eu não fiz
Separei um pedaço de bolo só pra ele
Mas se ele não provar isso é problema dele
Inventei na semana um domingo só pra ele
Se ele for trabalhar isso é problema dele
Comprei roupa sandália e sapato só pra ele
Mas se ele não usar isso é problema dele
Aluguei uma roda gigante só pra ele
Mas se ele não rodar isso é problema dele
Paula Lima
__________________________________

Estava eu
Um dia de chuva
Folga
Vem ele
E me traz uma tal de Paula Lima
Começa aqui um caso de amor
Amei!
Fez Sol dentro de mim...

sábado, 21 de outubro de 2006



Éramos só nos duas em meio a mil
Entendo seu olhar e seu pegar de cigarro irritada
Assim como você entende meu sorrir quando na verdade estou mesmo é pesada
Coisas guardadas que só saem na presença do seu olhar
Nada sabemos de nada, e também nem queremos aprender, pois o nosso entender nos completa
.

............obrigada Celle............

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

"Eu vou te amar pro resto da minha vida. Você vai lembrar desse dia lá na frente."
Disse isso com ar de eternidade que nem mesmo ele sabe de onde veio.
Mais uma e a conta.

Verena Ribeiro

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Ele não é um homem de metáforas. Ele é sim ou não.
E quando faz declarações de amor não sorri, ele olha pro meu queixo e me faz ter dúvidas de verdades estranhas.
Eu sou intensa, digo em vão, pois termino sempre nos seus braços até o vinho esquentar.
Intensidade pra quê ele pergunta, se o amor é tão besta?
Vamos dormir que está tarde.
Bem assim, seco, como o vinho já esquecido na sala.
Esqueço assim minhas verdades no seu peito e vou sonhar.

Verena Ribeiro
Por David Lerer
A queda do Boeing da Gol durou dois minutos e meio. A Aeronáutica concluiu que a asa esquerda do avião menor, o Legacy, cortou um pedaço da asa direita do Boeing, e que este caiu na selva em espiral da altura de 37 mil pés.
Dois minutos e meio. Imaginem o terror dos 154 inocentes encerrados no gigantesco ataúde de aço em queda livre. Fico me indagando quantos segundos sofreram a antevisão da morte certa, antes de perderem os sentidos com a despressurização e a falta de oxigênio. Horror. Não há palavras para descrever.
Além da dor dos familiares e da impotente compaixão diante do irremediável, cai-se agora no capitulo das responsabilidades. E aí entra o "money, money, money" linguagem que os americanos entendem bem e gostam, quando é a favor deles. Dessa vez é contra, e muito, e eles estão correndo atrás do prejuízo.
O avião. Um Boeing 737-800 igual ao que foi derrubado custa de 66 a 75 milhões de dólares, dependendo do kit conforto que tiver dentro.
As vidas. Vidas não tem preço, mas de qualquer maneira 154 famílias terão de ser indenizadas. Haverá uma batalha jurídica de proporções monumentais. O seguro da ExcelAire, companhia americana de táxi aéreo dona do Legacy e empregadora dos pilotos envolvidos no acidente, não cobre falha humana.
Os dois pilotos americanos tiveram seus passaportes apreendidos pela Aeronáutica. Na prática estão detidos para averiguações, o que é perfeitamente justo. É o mínimo, aliás. E aí estão acontecendo coisas surpreendentes. Para os jovens que não tiveram tempo de aprender o que nós mais velhos queríamos dizer com "imperialismo americano", temos aí uma exposição a vivo e em cores. O triste episódio é uma aula magna sobre como os arrogantes vizinhos do Norte nos enxergam e como se comportam em momentos de crise, principalmente quando se trata de defender o sagrado direito de suas empresas e cidadãos fazerem o que bem entenderem no país dos outros e saírem ilesos. Radares da Amazônia.
O jornalista do New York Times que estava a bordo do Legacy, e que tem tanta autoridade técnica quanto eu ou você, desqualificou o sistema de controle aéreo brasileiro em entrevista fartamente divulgada mundo afora. No dia seguinte outra reportagem levanta duvidas sobre o bom funcionamento do transponder (receptor-transmissor do avião que dá o sinal para a torre de controle) do jato fabricado pela brasileira Embraer.
No terceiro dia o advogado dos pilotos afirma que os pilotos entraram em contato sim, mas a torre não respondeu. O advogado ex-ministro. Da maneira como eles enxergam o Brasil, um bom advogado tem de ser um ex-ministro da Justiça, capaz de fazer amigos e influenciar pessoas, como o dr. José Carlos Dias. O proprietário da ExcelAire, Bob Sherry, declarou: "Se houver qualquer pessoa por lá (no Brasil) que tenha influencia política ou qualquer outra forma (grifo meu) de trazer nosso pessoal de volta, nós agradecemos". Para bom entendedor... Até mesmo a secretária de Estado Condoleezza Rice está sendo mobilizada para retirar os dois do Brasil o mais rápido possível, e com isso prejudicar as investigações.Como disse um indignado oficial da Força Aérea Brasileira, "se fosse um avião brasileiro atingindo um avião comercial norte-americano, o piloto já estaria preso na Base Guantanamo, sendo tratado como terrorista".
Meu amigo Abelardo Gomes de Abreu, morador antigo e estimado de São Sebastião, foi há dois meses representar o Brasil num campeonato de remo nos Estados Unidos e teve de se despir no aeroporto para ser revistado dos pés à cabeça. Ou seja, um turista brasileiro nos Estados Unidos é tratado como suspeito. Ao passo que dois super-suspeitos americanos do maior desastre aéreo no Brasil devem ser tratados como turistas. "Imperialismo americano", crianças, é isso. Na dolorosa tragédia de oito dias atrás o único que talvez se saia bem é o Legacy produzido na vizinha São José dos Campos. Vai vender, e como. Afinal, um aviãozinho daqueles derrubar um Boeing e só danificar a pontinha da asa, é porque é muito bom.

David Lerer é médico e ex-deputado federal.

terça-feira, 10 de outubro de 2006


....vá tomar banho por favor, sai do sofá, você chegou da rua agora, suja e falando palavrões que odeio..
...
...Eu vou com você.
..Tudo bem.
E o ódio tomou conta dela, preparando-se para a vingança. Hora de colocar em prática as noites sem sono ao choro.
...
Sabonete nas costas sujas de acomodação, mãos bem colocadas, massagem forte quase impondo ódio disfarçado de carinho. Tesão não! Aquiete-se por favor...por favor..por favor...
Ele virou-se sem olhar nos seus olhos tristes e inchados, pôs a boca ainda seca no seu pescoço molhado, a lembrança dos maus tratos fez afastar-se lutando contra os seios já molhados e grudados no corpo amado.

Foi quando as bocas ingratas e submissas se encontraram.
Desliga o chuveiro.
...

A carne vence mais uma vez.

Verena Ribeiro

segunda-feira, 9 de outubro de 2006


"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas. "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial ( e acabei perdendo )!
Mas vivi! E ainda vivo!! Não passo pela vida..... e você também não deveria passar! Viva!!! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante. "

Charlie Chaplin
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Pratiquemos as teorias dos outros e as nossas escritas. Quem sabe assim, melhoremos um pouco.

sábado, 7 de outubro de 2006



Acho realmente que tudo nessa vida tem um retorno.
Tardio ou não, ele vem.
E vem forte, como onda.
Sofro agora as conseqüências, e as aceito resignada.
Encolhida na cama, clamo por paz a Deus.
E faço da dor, minha dormida cansada e merecida.


Verena Ribeiro

quarta-feira, 4 de outubro de 2006


-Nossa! Estamos cheios esse fim de semana né?
-Sim..estamos..
-Que alegria é essa no “estamos”..que foooooi?
-Sabe, combinamos tudo não foi? Sexta casa de Chicão, sábado ir na casa de Tia Lú, domingo almoço com nossa família, e...
-Eeeee o quê? Não me inventa mudanças, conheço já seu tonzinho de voz querendo mudanças! Sempre assim pô, não posso planejar nada: arrumo roupas minhas, suas pra cada saída, cancelo salão, ida na casa de Aninha, ida ao shopping, terminar meu livro de mil anos de leitura, arrumar guarda-roupa! E você já quer mudar? Nãooooo mesmo! Coisa chata isso! Nós vamos, aaaaa se vamos!!! Tuuuudo você quer mudar, e sempre em cima da hora cassete!???
-E tudo isso só porque eu queria perguntar: “Cadê meu tênis de futebol de salão, pra jogar sexta com o Chicão?”

Verena Ribeiro

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Decisões tomadas pelo calor da dor
Dor, que amanhã é..dor? que dor?
Lugares esquecidos e que voltam a serem ocupados
Mostrando assim: você
Irritações vividas até a última ponta
Bolha no dedo
Que nada, amanhã explode e seca

Verena Ribeiro, ansiosa

terça-feira, 22 de agosto de 2006


Desculpe O Auê
Desculpe o auê
Eu não queria magoar você
Foi ciúme, sim
Fiz greve de fome, guerrilhas, motins
perdi a cabeça, esqueça
Da próxima vez eu me mando
Que se dane meu jeito inseguro
Nosso amor vale tanto
Por você vou roubar os anéis de Saturno
Rita Lee
"...sem comentários..."
 
 
 

quarta-feira, 2 de agosto de 2006


A barata!
Putz, não vou conseguir dormir com essa barata!
Que sacanagem! Nunca teve barata aqui!

Sou eu...doce que só...Sobe então meu bem, vamos tentar dormir juntos.
Vamos tentar tipo valete, você pra lá eu pra cá.
Tá, tudo bem.

...

Acorda, tá apertado, toda hora penso que vou cair, e se mexo só o pé você acorda.
Não dá.
Vamos pra sala, coloque lá o colchão no chão, tô podre de sono, acordo às cinco.
Mandou, já não gosto, mas fui.
Tá melhor assim?
Tá.

...

Que ventilador barulhento é esse?
Pere, vou ver.
Quebrou! Caraaaaaaaa quebrou!? E agora?
Não consigo dormir sem ventilador, pouxa!
Vamos tentar meu bem, que jeito?
Já, já acordo não dormi nada pô!

...
Já vou, faz macarrão aí, venho almoçar.
Ok. Mandou, já não gosto, mas fui.
Putz! Óleo. Não tem óleo.

Verena Ribeiro

segunda-feira, 24 de julho de 2006


“...E o amor toma significados incríveis e livres, o “não” abafado findou-se na areia como nome escrito que a água do mar leva e nos mostra que a lei da natureza vence.
E você é minha lei...”


Verena Ribeiro

quarta-feira, 19 de julho de 2006





Procura-se minha paciência desesperadamente.

Sinto-me assim hoje: sem paciência.
Sem paciência pra minha falta de paciência.
Sem paciência pra esperar melhoras financeiras.
Sem paciência com a falta de coragem pra encarar o mundo.
Sem paciência com a família.

Sem paciência com a falta dele.
Sem paciência com os amigos, seres que necessitamos, mas às vezes aqui pra nós..
Sem paciência com o inicio de malhação e com as dores que já me fazem desistir.
Sem paciência com músicas que querem passar algo que nem mesmo seus compositores entendem.

Sem paciência com textinhos medíocres de auto-ajuda e pura dor de corno.
Sem paciência com falsos sorrisos.
Sem paciência comigo.


E assim, totalmente sem paciência, eu tiro a máscara.

Verena Ribeiro

segunda-feira, 3 de julho de 2006


Comigo

by Zeca Baleiro

você vai comigo aonde eu for
você vai bem se vem comigo
serei teu amigo e teu bem fica bem mais fica só comigo
quando o sol se vai a lua amarela fica colada no céu cheio de estrela
se essa lua fosse minha ninguém chegava perto dela
a não ser eu e você
ah eu pagava pra ver
nós dois no cavalo de ogum
nós juntos parecendo um
na lua na rua na nasa em casa
brasa da boca de um dragão
na lua na rua na nasa em casa
brasa da boca de um dragão
na lua na rua na nasa em casa

___________________________________________________

Para Zeca Baleiro

"Te amEI, mas andei meio esquecida de você...
Outros ocuparam seu lugar, me deram até um certo conforto,
Mas não deu. A entrega não foi total e eu amanhecia triste, como uma estátua..
Não sei o que foi que fez eu me afastar, mas eu fui por entre mãos desconhecidas e gélidas..
Volto.
Volto pros seus braços cheios de tudo e nada, um tudo vazio, um nada completo.
E é assim que as coisas são.Tudo e nada.
E o EI, nunca foi EI então.
Foi sempre presente”

Verena Ribeiro

quinta-feira, 15 de junho de 2006


GALERA! UM FELIZ SÃO JOÃO PARA TODOS!


AMEM
BEIJEM
ABRACEM
COMAM
BRINQUEM
DANCEM
CANSEM
SORRIAM
SINTAM
CURTAM
DESCANSEMMM
E
VOLTEM
COM
TUDO!

Bem,
Eu tô
Indo, só volto em
Julho com novos e
Outros ares....já tô com
Saudades..

Verena Ribeiro

segunda-feira, 5 de junho de 2006


Reflita:

Estamos vivendo num mundo de internet, trabalhamos, estudamos, nos relacionamos (esse item então...) comemos, rimos, choramos, "amos", "amos", e mais "amos", ou seja, quase tudo via monitor.

Isso é perigoso.


Sinto saudades da minha infância, nela não cabia máquinas e palavras de teclado.
Jogos? Sim. Na rua, feito moleque. Nem me lembrava de comer, quem bem sabe disso, não me deixa mentir: Manu, Shirley, Lena, Olga... boas viventes da R. dos Ossos.


Agora? A criança ganha uma babá eletrônica aos sete anos de idade, pra esquecer que tem pais, estes, me recuso a estender o papo, somente digo: como decidem ter filhos?

Gente, tudo nessa vida tem limites né?
Vamos viver, tocar, amar, falar junto, olho no olho.
E nada de me encontre no MSN ! Me encontre é lá em casa com uma boa garrafa de vinho...
Ah! E não esqueça o cd de Fagner (amo).


Agora lê aí embaixo um email recebido hoje, e me diz: tô certa ou tô certa?

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O ORKUT apareceu como uma forma de reaver amigos, saber notícias de quem estava distante e mandar recados e, hoje, está sendo utilizado com o propósito para que, creio, é o seu maior trunfo, obtenção de informações sobre uma classe privilegiada da população brasileira.

Por que será que só no Brasil teve a repercussão que teve? Outras culturas hesitam em participar sua vida e dados de intimidade de forma tão irresponsável e leviana. Por acaso você já recebeu um telefonema que informava que seus filhos estavam sendo seqüestrados? Sua mãe idosa já foi seguida por uma quadrilha de malandros? Já te abordaram num barzinho dizendo que te conhecia faz tempo?

Já foi pra festas armadas para reencontrar os amigos de 30 anos atrás e não viu ninguém? Pois é... Ta tudo lá. No ORKUT. Com cinco minutos de navegação eu sei que você tem dois filhos, tem um namorado, estuda no colégio tal, freqüenta cinemas.

E o melhor, com uma foto na mão, identifico seu rosto em meio a multidões, na porta do seu trabalho, no meio da rua. Afinal, já sei onde você está... É só ler os seus recadinhos.Faço um pedido:Quem quiser se expor assim, o faça de forma consciente e depois não lamente nem se desespere caso seja vítima de uma armação assim. Poupe seus filhos, poupe sua vida íntima. bandido só te ligou pra extorquir dinheiro porque você deixou. A foto dos meninos estava lá. Teu local de trabalho tava lá.

A foto no hotel 5 estrelas na praia tava lá.A foto da moto que está na garagem estava lá. Realmente, somos um povo muito inocente e deslumbrado. Por enquanto, temos ouvido falar de ameaças a crianças e idosos. Até que um dia a ameaça será fato real. Tarde demais.

Se me entendeu, ótimo. Reveja sua participação no ORKUT ou ao menos suprima as fotos e imagens de seus filhos menores e parentes que não merecem passar por situações de risco que você os coloca.

E se acha que não tenho razão, deve se achar invulnerável. Pessoas muito próximas a mim e queridas já passaram por dramas gratuitos, sem perceber que foram vítimas da própria imprudência... A falta de malícia para a vida nos induz a correr riscos desnecessários. Não só de Orkut vive a maioria dos internautas.

Temos uma infinidade de portas abertas e que por um descuido colocamos uma informação que pode nos prejudicar. Não conhecemos a pessoa ou as pessoas que estão do outro lado da rede.

O papo pode ser muito bom, legal ... Mas disponibilizar informações a nosso respeito... Pode se tornar perigoso ou desagradável.Portanto meus caros, um pouco de bom senso ao colocar informações na Internet.

terça-feira, 30 de maio de 2006


Suzane Von Richthofen deixa cadeia e fica em prisão domiciliar


Suzane von Richthofen, de 22 anos, deixou hoje 29 de maio de 2006 o Centro de Ressocialização de Rio Claro, no interior de São Paulo, por volta das 17h40.

A ex-estudante de Direito foi beneficiada por habeas-corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última sexta-feira, que lhe garantiu o direito de aguardar seu julgamento, marcado para a próxima segunda, em prisão domiciliar.

Suzane, ré confessa do assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, ficará na casa de seu tutor, o advogado Denivaldo Barni, na zona sul da capital.
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Essa garota tinha mesmo que nascer no Brasil?
Tinha.
Pra ser mais um tapa na nossa cara: brasileiros.
Brasileiros verdes e amarelos, que esperam ansiosos a Copa do mundo para que em alguns dias, esqueçamos um pouco dos tiros a queima roupa (ê São Paulo, ê São Paulo, São Paulo terra boa), das famílias desesperadas, a espera do tempo, somente dele, para minimizar a dor. É isso.
Onde será que Suzane vai assistir aos jogos?
Sinceramente?
Eu, como Presidente da República (ainda confio nele, sim!) decretaria que esse monstro em corpo de assassina, não poderia assistir a nenhum jogo da seleção.
Ela nos envergonha, pois está sendo a cara do Brasil.
Não, não sou pessimista.
Mas, o nosso futebol, ultimamente tem sido nosso único orgulho lá fora.
Suzane?
Você não tinha esse direito.

Obs: O filho de Renato Russo em entrevista a "Isto É, Gente" afirmou que, se seu pai estivesse vivo estaria na terceira composição da música "Que país é esse?". Por que será?

Verena Ribeiro

segunda-feira, 22 de maio de 2006


Fogo

Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de te dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor
É tão certo quanto o calor do fogo
É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça
Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim
Eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros
Todos estão tentando
E é tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo
Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça
É tão certo quanto o calor do fogo
É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo

Capital Inicial

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Preciso parar de postar aqui as letras que amo...

segunda-feira, 15 de maio de 2006


Prazer em conhecê-la Adélia. Muito prazer.
Escrever é arte da alma. Não existe melhor espelho para a alegria, a dor, o amor...
As palavras vão surgindo, sem pedir licença, não pedem para serem entendidas, ou colocadas no mais culto padrão. Elas são belas, essas são de Adélia.

Casamento

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.

Texto extraído do livro "Adélia Prado - Poesia Reunida", Ed. Siciliano - São Paulo, 1991, pág. 252.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Para minha amiga Ana Flor

Desde muito pequena leio uma frase numa parede localizada na frente da janela do meu quarto:

“É incrível a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer”

Ela foi pichada há muitos anos, verões e invernos leram e até estragaram a tinta, mas ela continua lá intacta e cruel.
Minhas amigas detestam essa constatação, pois todas ao irem lá, fumar, pensar, qualquer que seja a intenção, dizem;
“Ah! Essa frase ridícula não apaga nunca não?”
É porque ela mexe, e como mexe.
Mexe com soluções precipitadas, com palavras não ditas, ou ditas numa intensidade não querida. Mexe com beijos dados e roubados.
Mexe com a sensação de “nada” no amanhecer do dia.
Mexe com o dinheiro mal investido, com a pílula não tomada e o exercício não feito.
Mexe com a dor da ida sem a certeza da volta.
Mexe com incertezas que, por um milésimo de segundo foram certas e nesse milésimo de segundo tomamos uma decisão que transforma a nossa vida por completo.
Mexe.
Porque essa força é aquela força que vem lá de num sei onde, e deixa os queixos no chão, passado apenas um segundo.


Verena Ribeiro

segunda-feira, 1 de maio de 2006


Lenine - Do It (by Lenine E Ivan Santos)




Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se sujou, cai fora
Se da pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Se tá puto, quebre
Tá feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
E não se submeta

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Gosto dessa letra de Lenine.
Não só da letra como da musicalidade trazida nela.
Inquietações estão aí pra serem resolvidas, ela diz.
Qual a sua?

domingo, 23 de abril de 2006


Olhos brilham, mas nem todos captam essa luz.
Deitada na cama a pensar, vou ao céu brincar de anjo.
Você pediu respostas e você esqueceu de me dizer se as têm.
E é nisso que penso.
Nas flores recebidas que não murcham jamais.
Nas palavras que nos fizeram sonhar de olhos abertos.
No toque eterno na sensação.
E na embriaguez de te ver tão perto e tão longe, toco nas estrelas.

Verena Ribeiro

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Recebi esse email hoje de minha tia Amélia. Vale a pena ler!














Sonhe...
Sonhe com aquilo que você quiser.
Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar, duram uma eternidade.

(autor desconhecido)

terça-feira, 4 de abril de 2006

quarta-feira, 29 de março de 2006

Pedi Comida

A vida de repente ficou tão corrida, onde se para a cabeça os olhos fecham, a conversa em família ficou cada vez mais escassa e a individualidade virou assunto de revista.
Sentir o cheiro do almoço caseiro virou ouro de 24 quilates e aos sábados a ida ao shoping é imprescindível - é preciso voltar ao trabalho na segunda com o engano da satisfação material e dizer: “trabalhar vale a pena”.
Olhamos nossos pais e já não os reconhecemos (ou será o contrário?) bom dia, boa noite e vá com Deus viraram palavras adocicadas..não esquecendo do “depois te ligo”
Só no leito na morte (vendo ou sendo vistos) é que se dá conta que o fim existe e o meio é desperdiçado. Deixa-se as sementes que provavelmente se transformarão nos mesmos frutos podres.

Verena Ribeiro